O pântano dos preços e os preços num pântano
Um preço na gôndola, outro na caixa. Com prejuízo para quem? Será preciso dar a resposta?
Falaciosamente, o director-geral da Associação Portuguesa das Empresas da Distribuição Alimentar afirmara, em tempos, que em 70% dos casos tais diferenças beneficiavam o consumidor…
É imperioso que em Portugal os senhores da Grande Distribuição não tomem os consumidores por “trouxas” e não zombem da passividade dos que alvos de inenarráveis fraudes no mercado se mantêm silenciosos.
Curial será que tratem com dignidade quem lhes dá o pão de uma forma em geral desproporcionada…
Tantas as situações, tamanho o desaforo.
Aliás, nem é só na Grande Distribuição.
Os Serviços também não escapam e os financeiros com particular expressão. Aliás, os lucros da banca e das sociedades financeiras de aquisições a crédito revelam-no exuberantemente.
Recordam-se das concertações das comissões entre instituições de crédito, com a Caixa-Geral de Depósitos (o banco do povo, mas de que povo, afinal?) à cabeça?
E em que, de resto, tudo levar a crer, sobrevirá a prescrição das coimas em montante de 325 milhões? Incentivos a que a actividade criminosa da usura prossiga… impunemente!
Portugal só foi gigantesco fora! Foi-o na construção do Brasil, que deu ao........
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