Greve Geral (da Função Pública e dos Partidos de Esquerda)
Existem várias “castas” na sociedade portuguesa, mas vou cingir-me a duas: os funcionários públicos e todos os restantes trabalhadores.
O salário médio na função pública é de 2.255€, enquanto no sector privado é de 1.615€. No sector social/cuidados continuados, nem valores exatos existem “ronda os €1.100 a €1.400 brutos/mês para funções como assistente e educador social”, diz-nos a Inteligência Artificial … Se estes valores são para licenciados, imagine-se os restantes… nem metade da média de quem trabalha para o Estado. Por isso, faria sentido que quem ganha menos fosse quem mais recorresse à greve. Certo? Pois… mas não é isso que acontece. Quem faz greve é, precisamente, quem mais ganha e quem mais regalias tem: mais dias de férias, o melhor seguro de saúde de todos – ADSE, baixas médicas pagas a 100%, entre outras. Se bem que há que reconhecer que são os mais produtivos e que mais horas trabalham… certo? Errado novamente. Bolas, então porquê?
Porque têm algo que os restantes trabalhadores, regra geral, não têm: o poder de lixar a vida à esmagadora maioria: transportes, saúde, ensino, etc.
Há dias perguntaram-me, “então vamos fazer greve?”. Respondi que nunca fiz greve na vida, sou contra as greves e nunca farei, porque implicam prejudicar terceiros, e recuso-me a fazê-lo. Felizmente, na instituição que lidero há 26 anos, nunca houve greves, e espero que nunca venha a haver. Mas isso, naturalmente, depende dos trabalhadores, não de mim.
Esta semana noto menos trânsito. Talvez porque com um feriado a uma 2ª feira, uma greve geral da função pública a uma 5ª e uma greve da função pública a uma 6ª ( 2 dias úteis de férias) dá algo........





















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