Entre a beleza natural e a riqueza patrimonial
Sempre ouvi falar bem de Zurique e, por isso, há muito ansiava conhecer a cidade. Dividido entre algum descanso, de que estava a precisar, e a correção de trabalhos académicos, quase a acabar, decidi tornar o sonho realidade. Com a ajuda do meu colega de curso, Padre José Carlos Barroso, em trabalho pastoral1 com emigrantes portugueses por esses lados, pude conhecer a maior e uma das mais belas cidades suíças que, apesar de ser a mais cara do mundo, é também uma das melhores para se viver2.
É bem provável que a origem do nome da cidade esteja na palavra celta Turus, pois os celtas colonizaram essa área, pelo menos desde 500 a. C. O nome atual virá seguramente do termo Turicum, com que os latinos designavam este local por eles conquistado por volta do ano 15 a. C. Situa-se no nordeste do país, junto ao lago com o mesmo nome, possui mais de 400000 habitantes e um dos sistemas de transportes mais qualificados e pontuais do mundo.
Zurique espanta e apaixona pela beleza natural e pela riqueza patrimonial e artística. Além disso, a segurança e a ordem fazem dela uma cidade única e apetecível. Estão aí sediados inúmeros bancos, instituições financeiras, organizações e entidades internacionais3. É uma das cidades mais poderosas do mundo, destaca-se pela sua intensa atividade económica4, cultural e tecnológica.
Dos seus muitos templos, quase todos afetos à Igreja Reformada, o destaque vai para Grossmünster, Fraumünster e Peterskirche. O primeira, cujo nome significa “grande mosteiro”, situa-se na........
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