O extremismo terá futuro? Não, obviamente!
Os portugueses fizeram a sua escolha política em 18 de Maio. Arrumaram a questão. Espero de vez. Como resultado, não ficaram dúvidas acerca das opções eleitorais votadas. Os campos estão bem definidos. De um lado, a moderação, o sentido de responsabilidade e a vontade esclarecida de dar a este país uma outra alma. Um viver ocidental com respeito pleno pelos valores da democracia. E obviamente pelo bem supremo da liberdade. Do outro lado, a demagogia, uma cultura fracturante e uma vontade indómita de construírem uma sociedade de dependentes do Estado. Por isso, o peso dos extremistas é cada vez mais residual. Não têm massa suficiente, horizontes largos, nem exemplos externos para se orientarem e serem parceiros. Parceiros confiáveis. Ou terem sequer oportunidade para avançar com qualquer proposta razoável para influenciar a governação. Estão reduzidos a quase nada.
1 - Ainda não consegui perceber o que querem os extremistas do Bloco de Esquerda, do PCP, do Livre e........
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