As janeiras, este ano
O Ano Novo chegou, arrasta-se entre chuvas e nevoeiros, com a relutância de quem entra num espaço desconhecido e incerto, o mundo. O Ano Novo sabe da sua condição fictícia e afasta-se cada vez mais de nos dar esperanças ou alentos. Mas aqui estamos nós, em pleno 2025, avançado que vai o século XXI: continuam as guerras e a ansiedade, e prolongam-se um pouco mais as nossas vidas. Como diz um poeta felizmente reaparecido, Paulo Teixeira: “O presente vê-se ao espelho / entre épocas mortas reanimadas” (A Boda dos Tempos, 2024).
Mas eis que se ergue uma poderosa voz do meio da........
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