“Chama-lhe nomes”
Tenho para mim que ninguém de boa índole acompanhe com o partido do André e afins. Isto é, os cidadãos em causa até podem considerar-se pessoas exemplares e de si para consigo, na intimidade do espelho matinal, até poderão ter-se por fruta de boa cara, mas logo mais de má boca, no que vale que se lhes diga. Prosseguindo com a analogia campestre, di-lo-íamos pomo robusto e lustroso, embora nascido sob malefício, condenado a passar sem transição do verde ao podre, de forma que todo o ar, toda a luz e chuva em que medrou, melhor os daremos por esforço abortivo da Natureza. Deselegâncias minhas, porventura.
É dos livros que a vida social se faz de avanços e retrocessos, que as colectividades floresçam e tombem em declínio, que as pessoas tanto se distanciem do perverso como a ele adiram em suposta euforia regeneradora. É dos livros, igualmente, que sem sombra de admiração erramos, e que por juízo tardio retomamos justo caminho. Mas é dos livros, de igual modo, que se........
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