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“Fiel a si próprio/a”

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13.07.2025

Vive-se como se estivéssemos num “espetáculo mediático”, onde esconder fragilidades e o mostrar “estar bem” é o novo “normal”. Aqueles/as que têm e sentem as emoções “à flor da pele” afirmam que nos dias de hoje, “parece mal” ficar triste. Hoje, a pressão para mostrar que se é o/a melhor é grande, e há quem diga que, “quem não se mostra, não é visto” e, por isso, não é reconhecido/a como alguém importante. Neste sentido, não tem lugar o “não ser bem-sucedido/a”, mesmo quando se está num trabalho que já não realiza nem traz felicidade. Por conseguinte, o medo do futuro acaba por impedir a vontade de arriscar e de procurar novas oportunidades.
Há quem pense no que “seria dito” (e até “pareceria mal”, na ótica de quem vive em função das aparências) se se admitisse que, “nem de longe, nem de perto”, a família é perfeita, quando, na verdade, é bastante imperfeita, sobretudo depois de se ter procurado sempre mostrar o contrário. Afirmam........

© Correio do Minho