Começo por desejar a todos um Feliz Ano Novo cheio de saúde e com muitos sucessos a todos os níveis.
O ano de 2025 será, quase necessariamente, um ano de mudanças na cidade e concelho de Braga, desde logo, mas não só, devido à circunstância de ser ano eleitoral. O ciclo político será, inevitavelmente, outro.
Ocorrerá, entretanto, a Cerimónia de Abertura da “Braga 2025 – Capital Portuguesa da Cultura”. Álvaro Cunqueiro, um dos maiores escritores da Galiza, escrevia no jornal Faro de Vigo que dirigiu: “…em chegando à Primada de Braga, em verdade que estou no meu país. Antes de compostelanos, os galegos fomos bracarenses…”.
Na verdade, o território que onde hoje se situa Braga, já era habitado pela tribo dos Brácaros ainda antes dos romanos invadirem a Península Ibérica, os quais, como bem sabemos, rebatizaram esse mesmo território como Bracara Augusta. Sabe-se, também, que neste mesmo local e há milhares de anos, instalaram-se aglomerados populacionais, comprovadamente a partir da Idade do Bronze. A memória dos tempos mostra-nos bem que as pessoas sempre apreciaram, por razões de vária ordem, viver em Braga.
Braga representou sempre uma centralidade, tendo conhecido diversas fases de expansão urbana e enriquecimento populacional. Dos “castros” desde a Idade do Ferro, que ocupavam locais altos do relevo, até à criação da Galécia por Diocleciano e ao decreto do Papa S. Sirício, em 385, mencionava a “…metropolitana de Bracara Augusta…” que possuía já um bispo, torna-se óbvia a natureza absolutamente........

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