Eleições americanas e o Brasil
*André Gustavo Stumpf
A eleição nos Estados Unidos não é nacional. O processo resulta de várias eleições estaduais, cada uma com a própria característica. Em cada estado, a cédula de votação, que pode ser de papel ou eletrônica, oferece diversas opções ao eleitor que vota no presidente e nas várias escolhas que ocorrem no mesmo dia, uma terça-feira. Até temas comunitários aparecem nas cédulas. Por essa razão, fazer pesquisa eleitoral nos Estados Unidos é algo muito perigoso. Os institutos já erraram muito.
Na eleição de Donald Trump, o país dormiu achando que Hillary Clinton tinha sido eleita, mas seu opositor conseguiu vencer nos estados com maior número de delegados. Ele perdeu no voto popular, mas venceu no Colégio Eleitoral. Trump perdeu, mas ganhou. Difícil de explicar, mas o jogo é esse. Agora, ocorre o mesmo fenômeno. Kamala Harris tem um ou dois pontos de vantagem sobre Donald Trump, mas isso não significa nada. A vantagem é ganhar nos estados que elegem o maior número de delegados. Quem ganha, leva todos os votos do estado. Califórnia e Nova Iorque, que possuem grande número de delegados, são francamente favoráveis aos democratas.
Mas, no........
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