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A vacina para o ódio é a democracia

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17.11.2024

O ódio não tem rosto, nem corpo. Mas pode ser visível, tornar-se concreto por meio de atos, sobretudo os violentos, normalmente antecedidos por avisos não levados em consideração, minimizados em importância. Francisco Wanderley Luiz, o homem-bomba que praticou um atentado ao Supremo Tribunal Federal, deixou suas pistas, mas seu ódio era ignorado pelas instituições, que agora investigam o passo a passo do terrorista.

Francisco não estava sob os holofotes políticos, não era um influenciador, não tinha cargo estratégico e, quando se candidatou, não foi eleito. Por que seria investigado ou monitorado? De fato, não havia razão plausível para preocupar ou mobilizar autoridades. E é aí que mora o perigo.

Pode-se concluir que Francisco era um zé ninguém? Se foi, ganhou seus minutos de fama com o ato extremo do último dia 13. A........

© Correio Braziliense


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