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O inimigo atrás da porta

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Karl Marx acertou quando, em O 18 Brumário, notou que a história não se repete. Se efetiva como tragédia (Napoleão Bonaparte, o grande) e depois como farsa (Luís Napoleão, o sobrinho, o pequeno). No cotidiano dos homens a regra também se comprova, com as devidas proporções, se compararmos Arthur Lira com Hugo Motta. Este alcançou o cargo que ocupa na Presidência da Câmara dos Deputados dando a impressão de um estadista habilidoso, de bom trato, com pinceladas progressistas no discurso, até citando o filme Ainda Estou Aqui. De repente, no episódio do IOF, se revelou. Já não era o camarada confiável, de palavra. Conspirava contra o governo e juntava numa causa todos os seus correligionários.

A derrota de Lula se tornou inevitável.

Primeiro, não se esperava a virada abrupta, uma transformação da água para o vinho em 24 horas! Supunha-se que o deputado se tivesse deixado contaminar quem sabe com uma pequena dose de princípios de solidariedade para entender que, em matéria de imposto, os pobres já pagam muito e os ricos, perto de nada. Um equívoco. O Motta ocultava, atrás da........

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