Em resposta ao golpe, a democracia na Argentina tem um novo nome: Cristina Libre
A recente condenação da ex-presidente argentina Cristina Fernández de Kirchner no caso Vialidad representa mais um exemplo claro de lawfare patrocinado pelo poder econômico, uma prática que transforma a justiça em arma política para eliminar líderes progressistas. A sentença não se baseia em provas concretas que liguem Cristina diretamente aos supostos crimes, mas sim em uma narrativa construída por setores empresariais, judiciários e por uma mídia (Clarín e La Nación) fétida, alinhada ao massacre econômico exercido pelo governo Milei.
O caso gira em torno de supostos desvios em obras públicas na província de Santa Cruz, mas Cristina nunca foi diretamente responsável pela execução desses projetos, que foram aprovados pelo Congresso e administrados por órgãos públicos.
Cristina, atual presidente do Partido Justicialista (PJ), principal força de oposição ao governo de Javier Milei, foi sentenciada a 6 anos de prisão domiciliar e inabilitação perpétua para cargos públicos, justamente quando já se lançara como candidata a deputada nas eleições legislativas de setembro próximo.
A ausência de provas diretas não impediu que a Suprema........
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