Nesta semana, encontro com Trump favorece Lula, IR amplia ofensiva e Centrão fica no “cá te espero”
Nesta semana, as atenções se voltam para a conversa entre os presidentes brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, e o americano, Donald Trump. A expectativa é que, em algum momento, esse diálogo abra caminho para um novo acordo tarifário entre os dois países e para o relaxamento de sanções contra autoridades do Brasil. O formato remoto reduz o risco de um eventual constrangimento de Trump a Lula — e, caso ocorra, tende a favorecer o presidente brasileiro como parte desrespeitada. Entretanto, um mal-estar é considerado improvável se o lobby da empresa JBS foi mesmo determinante para o distensionamento entre Washington e Brasília.
Se algum alívio nas sanções ao Brasil for obtido já neste primeiro encontro, o Supremo Tribunal Federal (STF) pode se sentir confortável em adotar postura semelhante em relação ao ex-presidente Jair Bolsonaro. Um relaxamento nas sobretaxas, por sua vez, deve beneficiar a valorização da Bolsa e do real frente ao dólar, criando condições para o crescimento de um clima mais otimista no país, em convergência com a — por ora — tendência baixista dos juros a partir do início do ano que vem, na esteira da recuperação estável da popularidade de Lula. Cientistas políticos, contudo, recomendam cautela quanto à expectativa de........
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