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Sr. árbitro, está despedido!

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22.12.2025

As ideias neoliberais há muito que convivem com os poderes do futebol. «Não serve, despede-se, venha outro!» é o sonho de muitos dirigentes. É, aliás, prática corrente despedir-se treinadores ou pôr-se jogadores como dispensáveis, ora atirados para equipas B, ora colocados a treinar-se sozinhos. E, com os árbitros, o que sucede?

A resposta, ao nível do que vai na mente de quem dirige os clubes, é simples: se o árbitro não agrada, não deveria constar nas hipóteses para apitar os nossos jogos. Simples. Era dizer-lhe, após erro irreparável que cometesse e ao melhor estilo americano: «Sr. árbitro, está despedido!»

Pois, nem isto são os Estados Unidos, nem o nosso sistema laboral permite poderes ilimitados aos donos. Mas desengane-se quem pensa que nada acontece aos senhores do apito.

Vejamos, então, a que estão sujeitos os árbitros que cometem erros de maior ou menor relevância em jogos. Erros como o que, citando........

© A Bola